Vigilância Epidemiológica
Objetivos
- Monitorar a situação epidemiológica do estado;
- Detectar surtos precocemente;
- Orientar a utilização e avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle;
- Monitorar a incidência dos sorogrupos e sorotipos da Neisséria Meningitidis;
- Monitorar o perfil de resistência das cepas da Neisséria Meningitidis;
- Produzir e disseminar informações epidemiológicas.
Definição de caso
Crianças acima de 1 ano e adultos: febre, cefaleia, vômitos, rigidez de nuca e outros sinais de irritação meníngea (Kerning e Brudzinski), convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo.
Crianças abaixo de 1 ano: os sintomas acima podem não ser tão evidentes. Considerar a irritabilidade (choro persistente) e abaulamento de fontanela.
Na meningococcemia alerta para eritema/exantema, hipotensão, diarreia, dor abdominal, dor em membros inferiores, mialgia, rebaixamento do sensório e outros sinais de sépticos.
Notificação de Doença Meningocócica (DM)
- Doença de notificação compulsória - avisar preferencialmente por telefone a suspeita
- Surtos ou aglomerados de caos ou óbitos - > NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
- Preencher a ficha de investigação da meningite
Questões importantes da vigilância
- Avisar a vigilância municipal e/ou estadual da suspeita da DM;
- Realizar a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial (líquor e sangue);
- Encaminhar amostra para o Laboratório Central do estado (Lacen);
- Culturas com crescimento nos laboratórios locais devem ser encaminhadas com repique novo para o Lacen;
- Discutir a indicação da quimioprofilaxia com a vigilância epidemiológica estadual;
- Leia atentamente o Guia de Vigilância Epidemiológica: Doença Meningocócica.